A República do Peru é um país da América do Sul em que o café é o principal produto agrícola de exportação. É um país maravilhoso, com uma infinidade de áreas ainda virgens, com variedades puras de café e das quais destacamos a grande diversidade da natureza.
Nesta ocasião, viajamos para a província de Moyobamba, localizada na parte norte do departamento de San Martín, na região de selva do Peru (especificamente na região de Selva-Selva Alta). A altitude da área é de 1000 a 1700 metros e o clima é temperado e úmido tropical durante todo o ano, com uma temperatura que varia entre 18ºC e 28ºC, sendo a média atual de 24ºC. A vegetação exuberante e densa faz desta área um local de potencial incalculável para o desenvolvimento agrícola.
O objetivo da viagem é chegar a um acordo de um plano de trabalho de três anos em conjunto com a Cooperativa de Café Alto Mayo. Um plano cujo objetivo é desenvolver a produção de café de alta e muito alta qualidade com uma organização de produtores cujos princípios e valores estejam focados no desenvolvimento de uma cafeicultura sustentável que beneficie as famílias associadas e que ajude o desenvolvimento das comunidades da região.
Alto Mayo é uma cooperativa jovem e muito dinâmica, cuja grande parte dos trabalhadores é composta por gerentes, engenheiros, técnicos de campo etc. são jovens com menos de 30 anos. São pessoas com muita energia, paixão e desejo de trabalhar de maneira diferente para obter um produto diferente.
Sem dúvida, a cooperativa Alto Mayo é um parceiro imbatível para um ótimo projeto.
Para iniciar o novo projeto de P&D, fazemos isso com um primeiro grupo de 10 produtores que têm paixão, preocupação e um grande desejo de trabalhar.
Produtores de diferentes fazendas se encontram na Finca Soritor e começam com um curso básico no qual falamos sobre as técnicas corretas para colher os frutos (tempo ideal de amadurecimento e tipos de corte apropriados) e novos métodos de fermentação e secagem.
Por outro lado, também realizamos um curso de análise sensorial do café. Durante este curso, um grupo de produtores, em conjunto com provadores e técnicos da área cooperativa, pôde aprender o protocolo oficial de degustação de café e experimentar perfis muito diferentes de diferentes cafés do mundo (Quênia, Brasil, Etiópia, Nicarágua e Colômbia) preparados com novas técnicas.